Cleber Almeida é músico do grupo Trio Curupira, e vem se destacando no cenário nacional como um dos mais completos e dinâmicos bateristas de samba e música brasileira.
Deixo aqui um pequeno trecho da entrevista que fiz com ele para a edição de setembro da Revista Modern Drummer Brasil:
-- Como foi o início de sua vida na música? O que veio antes, a percussão, ou a bateria?
Sempre fui atraído pelo som da bateria. Quando eu tinha uns 5 anos, meus pais frequentavam uma igreja, e foram ali meus primeiros contatos através de amigos da família que tocavam lá, o Zega, Ike, Fran, Osvaldo, o meu primo Bi e meu pai que sempre foi muito musical e que na época também arriscava umas baquetadas... Devo tudo a esses caras. A bateria veio primeiro, aos 11 anos, e nessa época eu tocava com meus primos e cada um tocava seu instrumento mas dava aquela passeada pelos outros... Foi aí que chegou o violão, que me salva harmonicamente até hoje. Comecei meus estudos no Conservatório de Tatuí em 1991 pela Bateria (até 95) e Percussão Erudita até o quarto ano. Em 94 comecei a ter contato com os discos do Hermeto, Egberto, Arismar, Dominguinhos, Sivuca... Foi quando conheci o Nenê e percebi que além da modernidade criativa, ele tinha uma “raiz” muito forte. Conversando com ele, vi que muitos pensamentos estavam diretamente ligados à função da percussão tradicional e completamente conectados à Harmonia. Ali a percussão chegou e não saiu mais. Para mim foi um divisor de águas.
-- Conte-nos um pouco sobre seus atuais projetos musicais, profissionais e pessoais…
Tenho tocado com o Trio Curupira, Antônio Nóbrega, Banda Mantiqueira, Trio Macaíba (Forró “pé de serra”), Sexteto do Proveta, Mané Silveira Quinteto, e tentando dar fôlego a um sexteto com músicas e arranjos meus. Também leciono no Conservatório Dramático Musical Dr. Carlos de Campos em Tatuí, e terminando minha primeira produção na íntegra, desde arranjos, direção, mixagem e masterização, para o CD do compositor e amigo Carlos Madia, e criando minha filha da melhor maneira possível... Tenho aprendido muito com esses trabalhos... E com minha filha também...
-- Em que momento o Trio Curupira entrou na sua vida?
Começamos a ensaiar em 96, eu, o André Marques e o Ricardo Zohio. Temos uma história engraçada... Os dois já vinham ensaiando e procurando um baterista. Um dia o Zohio foi tocar em Campinas e acabou numa festa na casa do Luizão Trombone, que colocou um vídeo de um “Combo” (comigo na bateria) gravado em 95 no Festival de Campos de Jordão. O Zohio gostou do baterista e ninguém tinha o contato... Só sabiam que ele morava no interior. Em junho de 96, por indicação do Vinicius Dorin (saxofonista maravilhoso), fui a um ensaio de dois caboclos em São Paulo (eu não conhecia os caras). Bato na porta... O Zohio atende... Abre os braços e diz: “É você, cara!!!” Não entendi nada... Depois ele me contou esse episódio... rs
Em 2003 o Zohio saiu do grupo e quem assumiu a baixaria foi o Fábio Gouvêa, que está até hoje.
-- Em que gênero o Curupira se enquadra mais, em sua opinião?
Por influência do Mestre Hermeto Pascoal, chamamos de Música Universal. Pela mistura e concepção, a veia mais latente é a nossa música brasileira. E prefiro que as pessoas escutem e digam: “Isso é legal, difícil dar nome”.
Matéria completa na Revista Modern Drummer Brasil 94 /Setembro de 2010.
Para adquirir seu exemplar clique : http://www.editoramelody.com.br/moderndrummer/pedidos_edicao_mes.htm
Deixo aqui um pequeno trecho da entrevista que fiz com ele para a edição de setembro da Revista Modern Drummer Brasil:
-- Como foi o início de sua vida na música? O que veio antes, a percussão, ou a bateria?
Sempre fui atraído pelo som da bateria. Quando eu tinha uns 5 anos, meus pais frequentavam uma igreja, e foram ali meus primeiros contatos através de amigos da família que tocavam lá, o Zega, Ike, Fran, Osvaldo, o meu primo Bi e meu pai que sempre foi muito musical e que na época também arriscava umas baquetadas... Devo tudo a esses caras. A bateria veio primeiro, aos 11 anos, e nessa época eu tocava com meus primos e cada um tocava seu instrumento mas dava aquela passeada pelos outros... Foi aí que chegou o violão, que me salva harmonicamente até hoje. Comecei meus estudos no Conservatório de Tatuí em 1991 pela Bateria (até 95) e Percussão Erudita até o quarto ano. Em 94 comecei a ter contato com os discos do Hermeto, Egberto, Arismar, Dominguinhos, Sivuca... Foi quando conheci o Nenê e percebi que além da modernidade criativa, ele tinha uma “raiz” muito forte. Conversando com ele, vi que muitos pensamentos estavam diretamente ligados à função da percussão tradicional e completamente conectados à Harmonia. Ali a percussão chegou e não saiu mais. Para mim foi um divisor de águas.
-- Conte-nos um pouco sobre seus atuais projetos musicais, profissionais e pessoais…
Tenho tocado com o Trio Curupira, Antônio Nóbrega, Banda Mantiqueira, Trio Macaíba (Forró “pé de serra”), Sexteto do Proveta, Mané Silveira Quinteto, e tentando dar fôlego a um sexteto com músicas e arranjos meus. Também leciono no Conservatório Dramático Musical Dr. Carlos de Campos em Tatuí, e terminando minha primeira produção na íntegra, desde arranjos, direção, mixagem e masterização, para o CD do compositor e amigo Carlos Madia, e criando minha filha da melhor maneira possível... Tenho aprendido muito com esses trabalhos... E com minha filha também...
-- Em que momento o Trio Curupira entrou na sua vida?
Começamos a ensaiar em 96, eu, o André Marques e o Ricardo Zohio. Temos uma história engraçada... Os dois já vinham ensaiando e procurando um baterista. Um dia o Zohio foi tocar em Campinas e acabou numa festa na casa do Luizão Trombone, que colocou um vídeo de um “Combo” (comigo na bateria) gravado em 95 no Festival de Campos de Jordão. O Zohio gostou do baterista e ninguém tinha o contato... Só sabiam que ele morava no interior. Em junho de 96, por indicação do Vinicius Dorin (saxofonista maravilhoso), fui a um ensaio de dois caboclos em São Paulo (eu não conhecia os caras). Bato na porta... O Zohio atende... Abre os braços e diz: “É você, cara!!!” Não entendi nada... Depois ele me contou esse episódio... rs
Em 2003 o Zohio saiu do grupo e quem assumiu a baixaria foi o Fábio Gouvêa, que está até hoje.
-- Em que gênero o Curupira se enquadra mais, em sua opinião?
Por influência do Mestre Hermeto Pascoal, chamamos de Música Universal. Pela mistura e concepção, a veia mais latente é a nossa música brasileira. E prefiro que as pessoas escutem e digam: “Isso é legal, difícil dar nome”.
Matéria completa na Revista Modern Drummer Brasil 94 /Setembro de 2010.
Para adquirir seu exemplar clique : http://www.editoramelody.com.br/moderndrummer/pedidos_edicao_mes.htm
http://www.myspace.com/revistamoderndrummer
https://www.editoramelody.com.br/moderndrummer/assinatura.php
http://www.youtube.com/watch?v=Fq2lPWYqpmU&feature=related - Instrumental SESC Brasil - Trio Curupira - Tito (André Marques)
http://www.youtube.com/watch?v=frJ8oARMYsE - Instrumental SESC Brasil - Trio Curupira - Samba de uma nota só (Tom Jobim/Newton Mendonça)
http://www.youtube.com/watch?v=b5oTI -wHqL8&feature=related
- Instrumental SESC Brasil - Trio Curupira - Fio de Luz/No Depois (Fábio Gouvêa)
www.myspace.com/triocurupira
Um comentário:
Caraca! Esses caras são bons demais!!!
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